Após a confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, os próximos sete anos prometem a geração de milhares de empregos diretos e indiretos em todo o país. Esses dois eventos exigirão muitos investimentos e qualificação profissional, inclusive na área de negócios.Há quem critique os altíssimos valores financeiros para os próximos anos. Em contrapartida, consideremos que esses investimentos injetados proporcionarão a geração de empregos em diveras áreas, principalmente, talvez, nos segmentos de turismo e hospitalidade. Em muitas dessas oportunidades, quem dominar idiomas estrangeiros, poderá ter mais mais chances de sucesso. Ainda em contrapartida a tantos investimentos, inclusive por parte da movimentação do mercado, ocasionada por turistas que estão por vir, várias regiões do país receberão melhorias ou serão dotadas de infra-estrutura, complexos esportivos, rede hoteleira, rodovias, portos, aeroportos, trânsito, segurança, hospitais, educação e qualificação, enfim, serão benefícios que permanecerão após o período da Copa e das Olimpíadas.
Partindo para o contexto de gestão, o mercado esportivo demandará profissionais da área de gestão esportiva. Ví na edição da Revista Você S/A (abril de 2009) que esse mercado representa cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e que sua participação está crescendo. Entre 1995 e 2005, o PIB do esporte aumentou 10,8% ao ano, bem acima dos 3,2% da economia, segundo pesquisa do instituto Ipsos Marplan em parceria com o canal SporTV. Diante dessas perspectivas, estudantes e profissionais da área de gestão já podem avistar boas oportunidades de carreira para os próximos anos.*
No Brasil, já é possível encontrar cursos e qualificar-se, inclusive como pós-graduação, na área de gestão esportiva. É uma área que demandará atividades de comunicação, liderança, tecnologia da informação, direito, eventos, além das atividades de RH, finanças, contabilidade, dentre outras. A administraçao, o marketing, a comunicação, o turismo, a docência, a engenharia, o direito, a medicina, enfim, muitas áreas exigirão profissionais qualificados para as muitas oportunidades que estão por vir, ainda mais nos centros urbanos onde estarão concentradas as competições esportivas.
Para quem anseia este ramo de negócio, é bom preparar-se, pois mais do que esporte, lazer e intercâmbio cultural, o país também tende a ganhar com investimentos financeiro, humano e tecnológico.
* O que consultei: edição nº 130 da Revista Você S/A.
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