Responsabilidade Social Empresarial

No mês passado tive a oportunidade de estar presente em um evento da Cadeia Produtiva de Petróleo, Gás e Energia do RN. Na ocasião, conheci Marcelo Dantas Nepomuceno, Gerente Executivo de Responsabilidade Social do SESI/RN. Marcelo foi um dos palestrantes do evento, abordando a responsabilidade social como um diferencial competitivo. Antes da palestra, conversamos um pouco sobre o assunto, o que despertou-me a curiosidade de postar algo a respeito por aqui.


É sabido que hoje o papel que uma empresa desenvolve ultrapassa o conceito de seu negócio. A necessidade cada vez maior de uma atenção voltada para uma conscientização acerca de responsabilidade social põe as empresas em um patamar cuja sua imagem pode ser vista com uma melhor reputação quando a organização é adepta de uma política e compromisso com Responsabilidade Social Empresarial - RSE.

Fotografia realizada em janeiro de 2012,às margens da BR 110, entre Mossoró e Areia Branca/RN.

Para ampliarmos a nossa visão sobre o tema, eis algumas definições de responsabilidade social empresarial:


O conceito de Responsabilidade Social Empresarial foi lançado no Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável em 1998, na Holanda:

"Responsabilidade Social Corporativa é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo."

Segundo o Instituto Ethos, o conceito de RSE está relacionado com a ética e a transparência na gestão dos negócios.

"Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais." Fonte: Ethos.


Destarte, é importante que as empresas devam não somente apoiar projetos sociais. Devem ir além, compreendendo a abrangência do conceito de  RS, e inserindo esta cultura em sua gestão, prezando pela adesão ao compromisso o desenvolvimento sustentável, sustentabilidade empresarial e bom relacionamento com os seus stakeholders.


Sem dúvidas, se, aos olhos da sociedade, uma organização X goza de uma melhor reputação em relação à organização Y, a organização X terá mais chances de sucesso. E parte dessa reputação pode ser obtida com RSE.

Fonte de informações:

Responsabilidade Social Empresarial: Cartilha / FIERN. CORES. - Natal, 2011.

Crédito da imagem: Marcilio França

Brasileiro está mais preocupado com meio ambiente que com inflação

Fonte: InfoMoney/UOL Economia.

O aumento de preços já não é motivo para tantas preocupações quanto os temas ligados ao meio ambiente, ao menos para os brasileiros. O aquecimento global é mais preocupante para os consumidores do Brasil do que a variação dos preços.

Pesquisa realizada pela Kantar WorldPanel, divulgada nesta quarta-feira (17), mostra que o aumento dos preços foi citado por 35% dos consumidores como um item preocupante, ao passo que a crise financeira recebeu 30% das menções.

Por outro lado, o aquecimento global preocupa 53% dos brasileiros. Apesar do percentual ser significativo nesse quesito, a segurança foi o item mais citado pelos entrevistados, com 62% das respostas.

Considerando outras cidades da América Latina analisadas para a pesquisa, a questão do aquecimento global também ficou em segundo lugar, sendo citada por 47% dos consumidores e perdendo novamente para a segurança, que recebeu 60% das menções.

O futuro dos filhos é o principal motivo para que os consumidores consultados se preocupem com o meio ambiente, ao ser citado por 63% dos pesquisados.

Percepção verde

A pesquisa mostra que o problema do aquecimento global está cada vez mais presente na vida da baixa renda, que tem cada vez mais consciência sobre o assunto. No ano passado, 59% dos consumidores entrevistados tinham conhecimento sobre o tema. Esse índice passou para 83% neste ano.

Ao medir o grau de consciência verde dos consumidores, a Kantar verificou que a cidade de Lima, capital do Peru, é a que se destaca, atingindo a maior pontuação (78) para o tema. La Paz, na Bolívia, ficou em segundo lugar, com 71 pontos no índice de consciência verde.

As cidades de Quito, no Equador, e Bogotá, na Colômbia, vieram atrás, com 70 pontos cada. Para compor o indicador, a pesquisa avaliou itens como o uso racional de água, hábito de tirar da tomada aparelhos que não estão em uso, entre outros comportamentos que causam impactos diretos sobre o meio ambiente.

Sobre a pesquisa

A pesquisa foi realizada em 16 cidades da América Latina e consultou 9 mil domicílios.

A importância da questão ambiental em um plano de governo

Cada dia que passa, mais convicto fico do quão importante é a questão de o meio ambiente ser tratado como um dos pilares estratégicos e prioritários em um programa de governo. Diante dessa importância, que tal discurtirmos um pouco sobre o assunto? Sua participação por aqui enriquecerá este debate.

Há fases em nossas vidas nos condicionam a pensar sobre a importância de que tenhamos não só um presente, mas também um futuro com a garantia de recursos suficientes e necessários para que possamos viver e prosperar. No Brasil, por exemplo, uma dessas fases está no momento de transição da equipe que que conduzirá o nosso país pelos próximos anos. Uma das preocupações maiores, pelo menos deveria ser, é a questão ambiental, pois é pelo meio ambiente, conduzido através de uma política de desenvolvimento sustentável, que poderesmos ter uma vida melhor, inclusive as próximas gerações.

Já se passaram anos, décadas, centenários e o Brasil, assim como muitas nações, é um país que ainda não aprendeu importância da preservação e conservação ambiental como um dos pilares determinantes que condicionará a continuidade da espécie humana aqui na terra. Como um todo, não aprendemos. Pelo menos é o que parece, pois ainda poluímos rios, desperdiçamos energia, produzimos lixo em quantidades exacerbadas e, ainda por cima, não damos uma destinação e tratameno adequados a este lixo, destruímos a flora e a fauna, emitimos quantidades exponenciais de gases que estão comprometendo a camada de ozônio e, consequentemente, elevando a temperatura do planeta, e ainda, estamos caminhando para um colapso no que diz respeito ao abastecimento de água para as futuras gerações.

Qualquer que seja o plano de governo, quaisquer que sejam as áreas estratégicas sobre as quais esse projeto seja posto em prática, é fundamental que se pense como prioridade a questão ambiental (e urgente)! É isso mesmo, urgente porque quanto mais demorarmos para educar e conscientizar as populações sobre a importância do meio ambiente, mais estaremos regredindo, e mais difícil será o desafio de reverter o quadro, pois estudos estimam catástrofes para as quais não há recursos financeiros que paguem soluções. Dá para sentir a importância de um debate entre governo, sociedade, organizações e entidades representativas sobre o assunto, não é mesmo?

É no meio em que vivemos que o governo construirá obras, saneará e urbanizará cidades, desenvolverá planos para geração de emprego, geração de renda, segurança pública, desenvolvimento da agrigultura, ou ainda, é através do meio ambiente que buscaremos desenvolver toda uma infra-estrutura que promova uma vida digna para os humanos. E é aí que se encontra o desafio. Esse meio ambiente precisa ser desenvolvido de maneira sustentável, que garanta a permanência das pessoas e de suas próximas gerações.

O governo deve ter um papel fundamental: condizir um projeto que foque o desenvolvimento sustentável, que foque um conceito que abranja variáveis ambientais, econômicas e sociais, de forma eficientemente geridas. O governo deve fomentar, juntamente com todos os entes sociais, uma política que socialize informações, trabalhe com metas e indicadores, veja a gestão com profissionalismo, trabalhe no combate à corrupção e aprofundamento da transparência e da ética. Pelo que podemos ver, ainda falta muito para que os governos apresentem, e ponham em prática, juntamente com toda a sociedade, um um modelo de gestão ambiental e desenvolvimento sustentável que atenda ao clamor do meio ambiente de todos nós terráqueos.

Diante desse desafio, acredito até hoje que uma das formas mais eficientes de despertar a sociedade para a importância do meio ambiente é através de educação. Parece bobagem, mas é a partir do momento em que uma criança toma a atitude, consciente, de apagar uma luz ao deixar um ambiente, entender de lixo, zelar pelos recursos hídricos, como também, é a partir do momento em que as pessoas adotem um pensamento crítico e racional acerca de que os recursos naturais são escassos e limitados, que o exemplo de cuidado com o meio ambiente poderá ser seguido e multiplicado de pessoa para pessoa, de geração para geração.

Enfim, é através de cidadãos educados e conscientes que obteremos resultados. Os resultados não virão de um ano para outro, não virão de uma gestão para outra, mas, em um longo prazo, portanto é preciso cuidarmos já! A luta é um desafio macro, é uma responsabilidade de cada um dos habitantes do planeta, para que possamos proporcionar uma vida salutar nesta casa chamada Planeta Terra.

Crédito da imagem: Flavio Takemoto/Sxc.hu

Participe da Hora do Planeta

Você já imaginou como deve ser todo o planeta ficar 60 minutos no escuro?

A Hora do Planeta (Earth Hour) é um movimento que começou em 2007, em Sidney, na Austrália. O objetivo do evento é, através de uma estratégia interessante e simbólica, fazer com que o mundo inteiro apague as luzes por uma hora, mostrando aos líderes mundiais a preocupação com o aquecimento global.

Esses movimento de 60 minutos de luzes apagadas, das mais simples residências aos grandes monumentos, vem ganhando cada vez mais participação em todo o planeta. Em 2008, o Earth Hour teve a participação de 371 cidades. Já ano passado, o número de cidades participantes já ultrapassava 4.000 em mais de 88 países. Monumentos como Torre Eiffel, o Coliseu, a Times Square, o Cristo Redentor e o Congresso Nacional, no Brasil, além de muitos outros, ficaram uma hora no escuro.

Este ano, a Hora do Planeta acontecerá amanhã, sábado, dia 27 de março, de 2010 às 20h30, devendo o movimento acontecer no Brasil entre 20h30 e 21h30 (horário de Brasília).

Aproveite o momento e reflita. O aquecimento global, da maneira como está ocorrendo, é uma questão preocupante. Mais do que participar dos 60 minutos do Earth Hour, é de muita valia que adotemos hábitos conscientes em nosso cotidiano, economizando energia, combustível, água. É através da adoção de hábitos conscientes, com práticas e consumo sustentáveis, que o planeta poderá ser preservado para a manutenção das presentes e futuras gerações. Assim sendo, é urgente a preocupação e responsabilidade de todos, antes que seja tarde demais!

Conheça mais sobre o movimento acessando os sites Hora do Planeta e o Earth Hour. Na internet, a Hora do Planeta ainda está presente em grandes redes como o Twitter, Orkut, Facebook, YouTube, Flick, etc. No site há links para esses canais.

Com informações do site Hora do Planeta.
Crédito da imagem: divulgação.