Lendo a edição 132 da revista Você S/A, achei interessante uma matéria de Andrea Giardino, que trata do cigarro nas empresas. O título da matéria: 'Cigarrinho, agora, só na rua', tratou da nova lei antitabaco que está mudando a rotina de muita gente nas empresas paulistas. A lei foi sancionada pelo governador José Serra e propõe um fim aos fumódromos e abolição do cigarro nas dependências das empresas paulistas.Mudanças como essas impactam a cultura de empresas, fazendo com que gestores e colaboradores adotem novos pensamentos e hábitos. Para os fumantes, o desafio do distanciamento do cigarro na rotina corporativa. Para as empresas, o desafio de conciliar a e gerir a questão. Empresas que já vinham prezando pela qualidade de vida de seu pessoal, agora devem atentar para ações que incentivem os empregados a largar o vício.
As pessoas em sua maioria consideram o ato de fumar nas empresas como um problema. Isso foi evidenciado nos resultados de uma pesquisa feita pelo laboratório Pfizer e divulgados na matéria, apontando que para 98% dos empregadores e 95% dos funcionários é inaceitável fumar no ambiente de trabalho.
A partir do momento em que essa lei vigorar em todo o país, desafios aos gestores virão à tona: aceitar um competente funcionário fumante? Até que ponto é aceitável o empregado deixar a empresa para fumar o cigarro lá fora?
Creio que o RH terá um papel importante no desafio de gerir essa realidade que traz consigo conflitos que envolvem a capacidade humana, preconceitos, obstáculos e impactos culturais.
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